Como escolher as pessoas certas e formar equipes fortes

Liderar não é só contratar talentos — é unir pessoas para multiplicar resultados

Você já pensou que liderar seria apenas contratar alguém com a qualificação certa e depois cobrar resultados?

Se fosse assim, a liderança já teria aposentado os manuais de gestão.

Mas a realidade é diferente: estamos lidando com pessoas.

E cada pessoa é um universo — com habilidades, expectativas, histórias e, claro, desafios.

É exatamente isso que torna a liderança tão fascinante… e tão desafiadora.

Contratar certo é só o começo

Na minha trajetória, já vivi situações de contratação que dariam boas histórias — algumas prefiro esquecer, outras me dão orgulho até hoje.

Mas uma coisa aprendi: escolher bem é metade da vitória.

E, para isso, alguns pontos merecem atenção:

Qualificação técnica: diploma é bom, mas sozinho resolve uns 10% da equação.

Experiência prévia: se os trabalhos anteriores se conectam à nova função, você já acerta mais 40%.

Entrevista bem conduzida: revela atitude, visão e maturidade além do currículo.

Currículo real: cuidado com floreios; cabe ao líder separar fatos de enfeites.

👉 Se você acertar todas essas etapas, terá 50% de chances de trazer a pessoa certa para o time.

Personalidade: o fator invisível que muda tudo

Técnica pode ser treinada. Personalidade… não se ajusta com um curso online.

Já trabalhei com um colaborador brilhante tecnicamente, mas que não conseguia se integrar ao grupo. O resultado? Mais atrito que avanço.

O famoso “feeling” pode enganar. Por isso, prefiro dados concretos: testes de perfil confirmam se a pessoa realmente tem condições de conviver e colaborar em equipe. O resultado do test acrescenta mais 20% da equação.

Porque de que adianta ter um craque técnico se ele não joga pelo grupo?

Pense na sua equipe como um grande quebra-cabeça.

Cada pessoa é uma peça única.

A nova peça não pode ser apenas “boa” — precisa encaixar no desenho do time.

Quando não encaixa, atrapalha o todo.

E isso não significa que a pessoa seja ruim. Apenas não é o perfil certo para aquele grupo.

Liderar também é respeitar essa compatibilidade.

Recepção e acompanhamento: o futuro começa no primeiro dia

Contratação feita? O próximo passo é onboarding.

E aqui, acolhimento faz toda a diferença.

O novo colaborador precisa sentir desde o início que faz parte de algo maior.

Depois disso, acompanhe de perto:

• Está entregando o esperado?
• Está somando com os colegas?
• Está fortalecendo os resultados coletivos?

👉 Se as respostas forem “sim”, parabéns: você chegou a 100% (pelo menos por agora).

👉 Se não, não adie decisões. Ajustar cedo evita dores maiores.

Liderar também é ter coragem de cortar o que não funciona.

Sabedoria que atravessa o tempo

A liderança pode parecer um desafio moderno, mas a sabedoria sobre pessoas é antiga:

“Como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.”

— Provérbios 27:17

Ninguém cresce sozinho. Equipes sólidas se fortalecem na troca, no convívio e no apoio mútuo.

E um ditado popular lembra bem:

“Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.”

Na liderança, isso vale em dobro: as pessoas que você coloca no time moldam a identidade de toda a equipe.

Conclusão: Liderar é unir para multiplicar

Contratar certo não é apenas preencher uma vaga.

É trazer alguém que fortaleça o grupo, que some energia e que ajude o time a alcançar resultados maiores.

Liderar é enxergar além do currículo, valorizar a personalidade e, acima de tudo, cuidar das pessoas.

Quando a equipe está unida, o desempenho deixa de ser esforço e se torna consequência natural.

👉 Agora é com você: já passou por uma contratação que mudou tudo — para o bem ou para o mal? Conte nos comentários!

E se quiser se aprofundar, leia também: Ninguém faz nada sozinho e descubra como o coletivo é sempre maior que o individual.

📌 Curiosidade: Que tal conhecer melhor sua própria personalidade? Faça o teste no site 16 personalities! e descubra!

Não esqueça de comentar o artigo e dar um like!

Abs,

Stephan Strauss