Reféns da Inteligência Artificial!
Quem pensa que a inteligência artificial é limitado a ChatGPT é semelhantes sistemas está equivocado. IA já é capaz polarizar massas, Refens da Inteligência Artificial.
Sabe aqueles filmes de ficção científica que mostram futuros sombrios em que as máquinas assumem o controle e nós, pobres humanos, viramos reféns? Pois é, talvez não estejamos tão longe disso. Embora ainda não estejamos cercados por robôs malignos, já somos impactados diariamente pela inteligência artificial através de redes sociais, buscas e mais. E isso está mudando a maneira como interagimos e pensamos.
A polarização das opiniões
Observando as recentes eleições ao redor do mundo, inclusive aqui no Brasil, vemos como a IA está criando ambientes altamente polarizados. O que antes era uma conversa de olho no olho, agora é um turbilhão de posts e opiniões, onde as emoções são intensificadas – principalmente as negativas. Programas de governo bem estruturados e baseados em fatos? Passado. Hoje, o que importa é o que viraliza.
IA e redes sociais: um combo poderoso
Empresas como Google, Facebook e Instagram usam IA para manter nossos olhos grudados nas telas. Sabe aquele botão de “Curtir”? Parece inocente, mas, ao clicar, você está revelando suas preferências. E cada “like” ativa nosso cérebro de uma maneira que queremos mais e mais interações.
O problema? A IA não se preocupa com a veracidade, moralidade ou impacto das mensagens. Seu objetivo é apenas maximizar engajamento. E isso pode nos levar a consumir e compartilhar conteúdos que nem sempre são positivos ou verdadeiros.
A força das mensagens negativas
Curiosamente, nossa atenção tende a se fixar em conteúdos mais pessimistas. Sentimentos de medo, raiva e incerteza geram mais engajamento – o que significa que a IA vai priorizar essas mensagens. Resultado? Estamos nos tornando mais polarizados e obcecados, muitas vezes sem nem perceber.
E a democracia, como fica?
No cenário atual, em que as gigantes da tecnologia ditam o que vemos e interagimos, a IA se torna uma ameaça ao processo democrático. Não se trata mais de ideologias ou valores, mas sim de algoritmos que potencializam informações sem critérios éticos.
O que podemos fazer?
Embora não possamos mudar o sistema, podemos adotar práticas mais conscientes. Aqui vão algumas dicas:
1. Seja seletivo no que consome: Pense bem antes de curtir, comentar ou compartilhar algo. Cada ação importa.
2. Valorize o contato humano: Em vez de uma mensagem de texto, que tal uma ligação para aquele amigo?
3. Reavalie o conceito de “Amigo”: Nas redes, essa palavra perdeu o peso que tem no mundo real.
4. Cheque a veracidade: Antes de compartilhar algo, certifique-se de que é verdadeiro.
5. Limpe suas redes: Ajuste configurações de privacidade e exclua fontes irrelevantes.
6. Estabeleça um limite de tempo: Passar muito tempo nas redes só aumenta o vício.
7. Conscientize-se: Lembre-se de que tudo está interligado; até mensagens de voz no WhatsApp podem alimentar algoritmos.
Vamos juntos!
O futuro traz seus desafios, mas temos o poder de decidir como vamos reagir a eles. Afinal, com um pouco de autoconsciência e equilíbrio, a IA pode até nos ajudar em vez de nos aprisionar.
Descubra mais sobre IA aqui na Wikipédia.
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One Comment
jose nicolau
A inteligencia artifical pode ser e é muito útil em quase todos os setores de nossa vida. Antecipa fatos amparada pelas informaçoes obtidas no passado e as projeta permitindo que tomemos decisões mais acertivas sobre o que quisermos.
Tambés temos a utilização da inteligencia artificial para influenciar negativamente a população e manipulala com faza a televisão com mensagens sublimares que afeta a todos e principalmente as crianças e jovens em formação.